terça-feira, 22 de março de 2016

O Complexo Arquitetônico da Pampulha

   No início da década de 40, Juscelino Kubitschek, até então prefeito de Belo Horizonte, encomendou a construção de uma área ao norte da cidade ao renomado arquiteto Oscar Niemeyer. Ele projetou um conjunto de edificações que ficariam situadas às proximidades da Lagoa da Pampulha. As construções são o cassino, a casa de baile, a igreja, o clube e o hotel. Este último não foi concretizado.
   O cassino foi o primeiro inaugurado e atraiu jogadores de todas as partes do Brasil. Porém, não demorou muito para os jogos de azar serem proibidos no Brasil, fato que o correu em 1946 durante o governo de Dutra. Uma década depois, o prédio começou a funcionar como museu e é como está até os dias atuais. Em 2016, a Fundação Municipal de Cultura anunciou que o museu passará pela sua primeira restauração.
   A Casa do Baile tornou-se um ponto de lazer e entretenimento da capital mineira. O local sofreu com o fim do cassino em 1946 e, dois anos depois, fechou as portas. Após passar por restauração conduzida pelo próprio Niemeyer, a Casa foi reaberta em 2002 e, desde então, funciona como um Centro de Referência de Arquitetura, Urbanismo e Design.
   Inicialmente rejeitada pela própria Igreja Católica, mas consagrada como a obra-prima do Complexo Arquitetônico da Pampulha por muitos profissionais da área, a Igreja São Francisco de Assis é lembrada pela suas curvas e abóbodas, além do famoso painel de Portinari exposto em suas paredes.
   O Iate Tênis Clube foi construído em 1942 e sua arquitetura remete a um barco. Um anexo construído na década de 70 é o único prédio que não confere com o Complexo original, tal fato fez com que houvesse divergências na nomeação do Complexo como patrimônio cultural pela UNESCO.

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